O governador Mauro Mendes (União) afirmou que as operações “Raio Limpo”, que foram deflagradas na Penitenciária Central do Estado nos últimos dias, têm o objetivo de “endurecer o sistema penitenciário” do Estado de Mato Grosso, para impedir o acesso dos criminosos a aparelhos celulares e drogas.
“Há uma determinação para que haja um endurecimento e rigor maior no nosso sistema penitenciário”, declarou em entrevista na segunda-feira (14).
A determinação aconteceu após duas irmãs, sendo uma delas candidata a vereadora por Porto Esperidião, terem sido sequestradas, torturadas e brutalmente assassinadas no município por ordem de um líder de uma facção que está em uma das celas da PCE em Cuiabá.
De acordo com a Polícia Civil, as jovens teriam sido confundidas como membros de uma facção rival. No dia do crime, o bandido, por meio de uma videochamada, teria assistido toda sessão de tortura e morte das irmãs.
Questionado se a determinação, que já apreendeu dezenas de aparelhos celulares na unidade, aconteceu após o duplo homicídio, Mauro Mendes pontuou que está apenas cumprindo o que determina a legislação brasileira.
“Tudo por conta do dever que nosso Estado tem, que os policiais penais têm de cumprir a lei. E a lei é muito clara, não pode entrar celulares ou drogas dentro dos presídios. E a lei terá que ser cumprida, doa a quem doer”, declarou.(Repórter MT/Daffiny Delgado/Karine Arruda)