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Congresso Internacional da ALMT define ações para reforçar segurança nas fronteiras

Da Redação
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A Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso (ALMT) sediou o 1º Congresso Internacional de Segurança de Fronteira no Brasil no Teatro Zulmira Canavarros. (Foto: MARCOS LOPES/ALMT)
Última atualização: 18/09/2025 17:26

Da Redação

Realizado nos dias 17 e 18/09, em Cuiabá, dirigentes estaduais, parlamentares e especialistas definiram estratégias concretas para conter o crime organizado, tráfico e ameaças ambientais na linha de fronteira brasileira, cujo documento será enviado ao Governo Federal como base de novas políticas públicas.

A Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso (ALMT) sediou o 1º Congresso Internacional de Segurança de Fronteira no Brasil no Teatro Zulmira Canavarros, nos dias 17 e 18 de setembro de 2025, iniciativa dos deputados estaduais Elizeu Nascimento (PL-MT) e Eyder Brasil (PL-RO). Especialistas em segurança pública, parlamentares, juízes e representantes de forças de segurança das regiões de fronteira debateram como combater a criminalidade organizada — incluindo tráfico internacional de drogas, de pessoas e de armas — e outras infrações correlatas; discutiram também o papel legislativo, o impacto socioambiental e a vulnerabilidade de populações fronteiriças. O objetivo maior: construir um plano de ação que será formalizado em documento entregue ao Governo Federal, para fundamentar políticas públicas efetivas de segurança na fronteira.

O objetivo maior: construir um plano de ação que será formalizado em documento entregue ao Governo Federal, para fundamentar políticas públicas efetivas de segurança na fronteira.

Autoridades federais e estaduais de peso compareceram, entre elas o senador Wellington Fagundes (PL-MT), os deputados Coronel Assis (União) e Alberto Fraga (PL-DF), a juíza Selma Arruda, além de integrantes do Grupo Especial de Fronteira (Gefron) de Mato Grosso e Acre e o comandante do Departamento de Operações de Fronteira de Mato Grosso do Sul.

No evento, foram abordados temas de alta complexidade: insurgência criminal e domínio territorial de facções — inclusive o que se tem chamado “Novo Cangaço” —, rotas de tráfico internacional, evasão de divisas, crimes ambientais relacionados à biodiversidade, mineração ilegal e uso de agrotóxicos; também foram discutidos os mecanismos de atuação das Assembleias Legislativas e das forças de segurança em cooperação interinstitucional.

Entre as principais propostas, destacam-se: adoção de protocolos integrados de inteligência; aumento da capacidade operacional nos pontos de fronteira; uso de tecnologia e monitoramento remoto; e o fortalecimento de leis e fiscalização ambiental. Espera-se que a partir do documento formal — que será encaminhado ao Governo Federal — surjam ações concretas, orçamentos liberados e coordenação entre União, estados e municípios para aplicação dos modelos debatidos.

Especialistas alertam que a eficácia das medidas dependerá também de fatores externos, como cooperação internacional, transparência no uso dos recursos públicos e continuidade das políticas de segurança mesmo após as eleições.

Dados recentes reforçam a gravidade da situação: em 2024, Mato Grosso foi o 2º estado brasileiro que mais apreendeu cocaína, com 23,6 toneladas retiradas de circulação, valor superior ao de 2023. As apreensões de maconha também foram expressivas: 17,6 toneladas, colocando o estado entre os oito maiores apreendedores da droga no Brasil.

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