Márcia Oliveira*
Nos últimos anos, o conforto acústico passou a ocupar um lugar de destaque nos projetos de arquitetura e interiores. Ambientes mais silenciosos e equilibrados sonoramente se tornaram uma prioridade em casas, escritórios e espaços coletivos.
No entanto, ainda é comum confundir dois conceitos fundamentais da acústica: isolamento e tratamento acústico. Embora pareçam semelhantes, eles têm funções diferentes e complementares.
O isolamento acústico tem como objetivo impedir que o som passe de um ambiente para outro. É o que ocorre em edificações que utilizam janelas antirruído, portas duplas ou paredes com barreiras sonoras. O isolamento cria uma barreira física que contém o som, evitando sua transmissão.
O tratamento acústico, por sua vez, atua dentro do ambiente. Ele reduz a propagação do som, o eco e a reverberação, melhorando a qualidade sonora e proporcionando conforto auditivo. É essencial em locais que exigem maior concentração e foco, sendo ideais para espaços residenciais e comerciais.
Um dos fenômenos mais importantes dentro da arquitetura acústica é a reverberação sonora, ou seja, o tempo que o som leva para desaparecer em um ambiente após cessar a fonte emissora. Quando a reverberação é excessiva, o som se reflete diversas vezes entre as superfícies, causando confusão auditiva, perda de inteligibilidade e desconforto. A fala parece “embaçada”, a música perde nitidez e a concentração diminui.
Esse problema é mais comum do que se imagina, e pode afetar desde uma sala de reunião até um teatro. Por isso, o projeto acústico precisa considerar o tipo de material utilizado nas superfícies, o formato do espaço e o comportamento das ondas sonoras.
É nesse ponto que entra o novo produto da Neomóbile, que une tecnologia acústica de alta performance e design contemporâneo. O material, recém-trazido para Mato Grosso, permite aplicações versáteis, de cortina com propriedades acústicas, a painéis com infinitas possibilidades de cores e aplicações, que transformam a experiência sonora de qualquer espaço.
A proposta é oferecer desempenho técnico e sofisticação estética, sem recorrer às soluções improvisadas e visualmente pesadas que marcaram o passado do tratamento acústico.
Hoje, pensar o som como parte do projeto de interiores é um requisito técnico e uma necessidade de bem-estar. Um ambiente acusticamente tratado é mais produtivo, mais saudável e mais harmônico.
A arquitetura do futuro é aquela que não apenas se vê, mas também se ouve e, principalmente, se sente.