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Polícia descarta transfobia e investiga se cantora trans encontrada decapitada foi morta por facção criminosa

Da Redação
2 minutos de leitura
Última atualização: 11/11/2024 16:13

A Polícia Civil descartou a possibilidade da cantora transexual, de 27 anos, conhecida como Santrosa, ter sido morta por transfobia. A artista foi encontrada decapitada, com as mãos e pés amarrados em Sinop, a 503 km de Cuiabá, nesse domingo (10), um dia após desaparecer.

Segundo o delegado da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Braulio Junqueira, uma das linhas de investigação sobre a motivação do crime é de que a vítima estaria contra a organização criminosa Comando Vermelho (CV) e repassando informações a outras pessoas, que ainda não foram identificadas. A forma como ela foi encontrada é característica das vítimas da organização.

“A forma como foi feita a execução é uma marca registrada dessa quadrilha para demonstrar o que acontece com informantes. Nós não temos dúvidas em afirmar que quem matou foi um integrante do Comando Vermelho”, explicou.

Ainda de acordo com o delegado, não há confirmação de que Santrosa estaria ligada a alguma organização criminosa ou se passava informações a alguma autoridade. Até o momento, nenhum suspeito foi identificado pela polícia.

A Polícia Militar informou ainda que houve reforço no policiamento em toda a região.

Entenda o caso

Santrosa morava com o pai. No sábado (9), ela participaria de dois eventos e foi vista pela última vez no período da manhã.

Quando o pai voltou para casa, por volta de 18h, encontrou a porta da casa semiaberta e o ambiente bagunçado. Segundo ele, alguns objetos também desapareceram do local. De acordo com a Polícia Civil, o corpo de Santrosa foi encontrado com as mãos e pés amarrados e decapitada.

Em nota, a Associação da Parada do Orgulho LGBTQIA+ de Mato Grosso informou que acionou o Grupo Estadual de Combates aos Crimes de Homofobia (GECCH) e que cobrará as autoridades a apuração para revelar os culpados.(G1)

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