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Moraes marca para 9 de junho interrogatório de Bolsonaro e mais sete por tentativa de golpe

Da Redação
3 minutos de leitura
Foto: Rosinei Coutinho/STF
Última atualização: 02/06/2025 15:54

O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes marcou para 9 de junho o início do interrogatório do ex-presidente Jair Bolsonaro e outros sete réus por tentativa de golpe de Estado. As audiências serão realizadas presencialmente na corte. Apenas o interrogatório do general Walter Braga Netto será por videoconferência, pois o militar está preso.

Serão interrogados os réus do chamado “núcleo 1″ de investigados:

Jair Messias Bolsonaro – ex-presidente da República;
Alexandre Ramagem – ex-diretor-geral da Abin (Agência Brasileira de Investigação) e atual deputado federal;
Almir Garnier – almirante e ex-comandante da Marinha;
Anderson Torres – ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança Pública do DF;
Augusto Heleno – general da reserva e ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI);
Mauro Cid – tenente-coronel e ex-ajudante de ordens de Bolsonaro;
Paulo Sérgio Nogueira – general e ex-ministro da Defesa;
Walter Braga Netto – general da reserva, ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, e vice de Bolsonaro nas eleições de 2022.

No dia 9, os interrogatórios ocorrerão das 14h às 20h, sendo o réu colaborador Mauro Cid o primeiro a falar.

Caso haja necessidade, Moraes designou as seguintes datas para continuidade do interrogatório:

10 de junho, das 9h às 20h;
11 de junho, das 8h às 10;
12 de junho, das 9h às 13h; e
13 de junho, das 9h as 20h.

O ministro deixou claro que os réus têm o livre direito de falar ou ficar em silêncio, nos termos da Constituição.

O que acontece depois

Após as manifestações dos réus, Moraes elaborará o relatório (resumo do caso) e apresentará seu voto para o julgamento. A conclusão dessa análise não tem prazo definido. Assim que estiver finalizada, a ação penal será liberada para inclusão na pauta de julgamento.

A expectativa no STF é de que o caso do “núcleo 1” vá a julgamento entre setembro e outubro deste ano. O processo tramita na Primeira Turma da Corte, composta por:

Cristiano Zanin (presidente da Turma);
Alexandre de Moraes (relator do caso);
Cármen Lúcia;
Flávio Dino; e
Luiz Fux.(Gabriela Coelho, do R7)

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