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R$ 6,15 – Dólar atinge cotação histórica mesmo com leilão de USD 1,6 bilhão

Da Redação
3 minutos de leitura
Foto: Freepik
Última atualização: 17/12/2024 07:23

O dólar atingiu o valor de R$ 6,15 recorde de cotação nesta segunda-feira (16) e abre os negócios nesta terça-feira com a máxima histórica, mesmo após o Banco Central (BC) vender US$ 1,6 bilhão em leilão promovido pela manhã.

Foi o terceiro pregão consecutivo com intervenção no câmbio e a maior intervenção feita pela autarquia no câmbio desde março de 2020, quando o BC vendeu US$ 2 bilhões para frear a fome dos especuladores financeiros.

O dólar fechou ontem com alta de 1,04%, negociado a R$ 6,092 na venda, maior valor nominal de fechamento da história. A divisa começou a operar em R$ 6,10, reduzindo para R$ 6,03 após conclusão do leilão, mas ao longo da tarde atingiu R$ 6,15, preço inédito.

Somente neste mês, essa é a terceira vez em que a moeda estadunidense atinge recorde na cotação de fechamento. Dia 9/12, o dólar bateu R$ 6,082 na venda, superando a máxima do pregão anterior, quando atingiu R$ 6,076.

O que isso tem a ver com o seu bolso?

O Banco Central intervém para reduzir o preço do dólar porque a moeda estadunidense valorizada causa impactos direto na economia. Entre outros fatores, tem impacto na inflação de curto prazo, o que também causa aumento nos juros. Produtos em geral ficam mais caros, em especial os que dependem de insumos importados. O agronegócio tende a focar na exportação, que fica mais lucrativa, em detrimento ao abastecimento interno.

Bolsa

Já o Ibovespa, referência do mercado acionário brasileiro, encerrou a sessão de segunda-feira com baixa de 0,84%, aos 123.560,06 pontos, registrando o menor patamar desde junho deste ano.

O que dizem os economistas

Os investidores aguardam a divulgação nesta terça-feira (17) da ata Comitê de Política Monetária (Copom) do BC, que deve apresentar mais detalhes da alta de 1 ponto nos juros na semana passada.

O colegiado também sinalizou mais duas altas do mesmo porte nas reuniões agendadas para janeiro e março de 2025.O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, reuniu-se com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para discutir as medidas fiscais do governo que tramitam no Congresso.

Haddad disse que Lula fez um apelo para que as propostas não sejam desidratadas pelos deputados e senadores. Após o encontro, Haddad afirmou que o governo vai trabalhar para evitar uma desidratação das propostas durante a tramitação nas duas Casas Legislativas.(Portal Diário do Aço)

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