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Governador defende cobrança aos países ricos: “o Brasil não vai salvar o planeta sozinho”

Da Redação
3 minutos de leitura
Última atualização: 14/08/2025 04:51

O governador Mauro Mendes defendeu que o Brasil, durante a Conferência do Clima (COP 30) deste ano, cobre os países de primeiro mundo quanto aos compromissos não cumpridos da redução das emissões de carbono.

Mauro participou da reunião do Fórum dos Governadores, na manhã desta quarta-feira (13.8), em Belém (PA), que vai sediar o evento este ano.

“A Organização das Nações Unidas (ONU) soltou um levantamento sobre os compromissos que os países fizeram nessas conferências do clima para reduzir suas emissões. 75 países cumpriram 1% do combinado quando deveriam ter cumprido, no mínimo, 45%. Nessa COP, é relevante cobrar dos países que não façam mais compromissos, e sim cumpram o que já prometeram”, relatou.

De acordo com o governador, ao invés de reduzir a poluição, os países ricos aumentaram a emissão de poluentes. Enquanto isso, o Brasil responde por apenas 3% das emissões globais e preserva cerca de 60% do território.

“Nós temos que preservar, mas não podemos achar que representando 3% das emissões nós vamos conseguir salvar o planeta. Não podemos aceitar que eles venham novamente aqui, na nossa casa, colocar o dedo na nossa cara e dizer aquilo que nós devemos fazer com as nossas florestas e com os nossos biomas, quando eles não cumprem aquilo que foi combinado com o mundo e com todos nós”, criticou.

Mauro afirmou que é preciso defender o desenvolvimento sustentável, com a exploração consciente dos recursos naturais.

“Os EUA está aumentando o consumo de xisto, uma atividade altamente poluente. A China continua queimando carvão. Enquanto isso, se formos abrir quatro campos de futebol na Floresta Amazônica pra explorar potássio, aí não pode porque tratam como se fosse destruir o planeta. Nossa energia é majoritariamente limpa e poucos países do mundo podem dizer isso”, concluiu.

O evento

A COP 30 está marcada para ocorrer de 10 a 21 de novembro em Belém (PA).

O evento deve reunir representantes de mais de 190 países para negociações, debates, seminários e encontros sobre as mudanças climáticas globais.

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