O presidente do TCE-MT (Tribunal de Contas de Mato Grosso), conselheiro Sérgio Ricardo, vistoriou o andamento das obras do BRT na Avenida do CPA na última sexta-feira (25) após as 22h e afirmou que elas estão quase 70% concluídas, com um prazo máximo de até fevereiro de 2026.
Há dois meses, no fim de maio, as obras estavam 40% concluídas, segundo o próprio Sérgio. Esse avanço de quase 30% em um período de somente dois meses deve-se em parte ao início do trabalho em três turnos, o que foi elogiado pelo presidente do TCE.
“No nosso levantamento, feito há algumas semanas, foi mostrado que estamos com quase 70% da obra pronta. O Tribunal de Contas está contribuindo. Havia atrasos e com nossa sugestão de adotar três turnos na obra, hoje percebemos o avanço”, disse em um vídeo publicado em suas redes sociais.
A equipe tem trabalhado também aos finais de semana para garantir a entrega da obra no prazo do cronograma. O conselheiro também manteve mais uma vez fevereiro como o prazo trabalhado para a entrega.
“São 22h, estou aqui fazendo visita na obra do BRT. Vemos muita gente trabalhando e percebemos que as coisas estão caminhando. A gente pediu que as equipes trabalhassem por 24 horas em três turnos. Agora são 22h e o pessoal está trabalhando. A gente torce para que essa obra acabe até janeiro ou fevereiro do ano que vem, mantendo o mesmo ritmo”, afirmou.
Sérgio acompanhava trabalhos de sinalização em um trecho próximo a entrada do bairro Bosque da Saúde. O Tribunal de Contas passou a fiscalizar permanentemente a obra desde que o Consórcio Construtor BRT e o Governo do Estado romperam o contrato em fevereiro deste ano.
Em março, o Governo e o Consórcio chegaram a um acordo amigável para a rescisão do contrato, já que as obras apresentavam atraso em relação ao cronograma original. No acordo, o grupo concluirá uma etapa do projeto antes da rescisão definitiva do contrato.
O prazo previsto à época acaba agora em agosto. A implantação do BRT inclui outro ramal, ligando a região do Coxipó até o centro de Cuiabá, mas para dar mais celeridade, o Governo decidiu separar as obras do BRT em diversos lotes, que serão licitados separadamente.
