As acusações do ex-prefeito de Rondonópolis, José Carlos do Pátio, de que o ex-presidente Jair Bolsonaro não investiu em habitação na cidade foram criticadas pelo deputado federal José Medeiros (PL). Em entrevista à imprensa, o ex-prefeito afirmou que Bolsonaro não destinou recursos ao setor e que o Residencial Celina Bezerra só foi concluído graças ao governo do PT, declaração que, segundo o parlamentar, não condiz com a verdade.
“Zé do Pátio fez questão de disparar sua metralhadora verbal contra Bolsonaro, mas a verdade precisa ser restabelecida. Ele mentiu ao dizer que Bolsonaro não fez habitação. O Residencial Celina Bezerra, por exemplo, foi finalizado na gestão Bolsonaro, só não foi inaugurado”, declarou Medeiros.
O deputado ainda rechaçou a narrativa de que o governo Lula teria concluído os 1.440 apartamentos em poucos dias de mandato. “Isso é impossível. A verdade é que essas obras do Residencial Celina Bezerra foram praticamente concluídas no governo Bolsonaro. O PT sempre usou programas habitacionais como ferramenta eleitoral, sem planejamento financeiro adequado. Tem obras que começaram no governo Lula, passaram por Dilma e se arrastaram até o governo Bolsonaro”, afirmou.
Medeiros ainda afirmou que o ex-presidente enviou muitos recursos para Rondonópolis. “O orçamento do município na sua época chegou a beirar os R$ 3 bilhões e o Zé do Pátio não aproveitou esse momento ímpar de Rondonópolis, da construção do terminal ferroviário de carga. O fato é que ele recebeu muitos recursos do governo federal, mas resolveu mentir”, criticou o federal.
O parlamentar ainda lembrou a situação precária em que ele deixou a Santa Casa de Rondonópolis, ao relatar que o ex-prefeito não repassava as verbas que eram destinadas para a unidade de saúde. “Foi necessário acionar o Ministério Público para que um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) garantisse que o hospital recebesse o que era devido. Esse é o modus operandi de Zé do Pátio, e todos já conhecem. Ele quer se ‘cacifar’ junto ao PT. Já está visando as próximas eleições”, concluiu Medeiros.
