A Polícia Civil apreendeu a arma de fogo usada para matar o advogado Renato Nery, durante uma operação realizada nesta quinta-feira (6), que teve como objetivo cumprir mandados de prisão temporária contra suspeitos do assassinato.
Segundo a polícia, dentre os alvos estão cinco policiais militares e um caseiro, que foi apontado como executor do crime. Um dos policiais, identificado como Heron Teixeira Pena Vieira, segue foragido. A identidade dos presos não foi divulgada.
As buscas foram cumpridas em uma chácara que era utilizada pelos investigados, no Bairro Capão Grande, em Várzea Grande, e no Batalhão de Ronda Ostensiva Tático Metropolitana, no bairro Dom Aquino, em Cuiabá.
Em nota, a PM informou que a Corregedoria-Geral está acompanhando os fatos.
Relembre o caso
Renato foi baleado quando chegava no escritório dele, em julho de 2024. Segundo a Polícia Civil, o atirador já estava esperando pelo advogado e, após atirar, fugiu do local em uma moto. Uma câmera de segurança registrou o momento em que Renato caminha até a porta do escritório, é atingido pelos disparos e cai no chão.
O delegado Bruno Abreu Magalhães disse que a perícia colheu informações no escritório da vítima e analisou imagens para tentar identificar o atirador. O celular de Renato também foi apreendido.
“É um caso de execução. Esse executor já estava esperando a vítima. Ele [advogado] sai do carro e quando chega próximo ao escritório é atingido”, disse o delegado.
O advogado morreu um dia após ser baleado. O corpo dele foi sepultado em Cuiabá, na manhã do dia 7 de julho. Familiares e amigos prestaram as últimas homenagens.
Ele foi presidente da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT) e conselheiro Federal da OAB, na gestão 1989 – 1991.(G1)