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Operação Tolerância Zero desarticula redes criminosas em presídios de Mato Grosso

Da Redação
2 minutos de leitura
Última atualização: 21/12/2024 21:08

Eraldo de Freitas
Da Redação

A Operação Tolerância Zero, conduzida nesta quinta-feira (19/12), realizou uma das maiores ações de combate ao crime organizado em unidades prisionais de Mato Grosso. Durante as fiscalizações, foram apreendidos 191 celulares, além de carregadores, armas artesanais, drogas e documentos relacionados a facções criminosas. A operação alcançou 38 estabelecimentos prisionais, contando com o empenho de cerca de 200 policiais penais e 36 militares.

A Penitenciária Central do Estado (PCE), em Cuiabá, concentrou a maior parte das apreensões, com 168 celulares localizados em oito raios durante uma operação simultânea. A ação mobilizou 110 policiais penais e 36 militares do Batalhão Rotam e de companhias especializadas como Raio e Força Tática. Em Rondonópolis, na Penitenciária Major Eldo Sá Corrêa (Mata Grande), foram recolhidos 12 celulares, além de drogas e carregadores de alta capacidade.

Outras apreensões ocorreram em cadeias públicas de Jaciara, Primavera do Leste e Alto Araguaia, onde 10 celulares, sete carregadores, sete armas artesanais e porções de entorpecentes foram localizados. Em Barra do Garças, além de celulares e chips, ações das equipes penitenciárias resultaram na descoberta de documentos que detalham as operações de facções criminosas.

Segundo o delegado Vitor Hugo Bruzulato, secretário adjunto de Administração Penitenciária, essas operações são parte de um programa abrangente para sufocar o crime organizado nos presídios. “Estamos revisando procedimentos e implementando mudanças para bloquear a entrada de celulares e outros itens ilícitos. Este é apenas o início de um trabalho diário e rigoroso”, afirmou.

Dados da Secretaria de Administração Penitenciária mostram que, em 2023, mais de 2.500 celulares foram apreendidos nas unidades de Mato Grosso, indicando a gravidade do problema. Com os materiais recolhidos nesta operação, a Polícia Judiciária Civil dará andamento a investigações para desarticular facções dentro e fora dos presídios.

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