O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União Brasil), afirmou que os poderes do país não podem perder o senso do que é certo ou errado. O argumento foi dado durante discurso na manhã desta segunda-feira (18).
“Não podemos deixar que percamos o senso do que é certo, do que é errado, para que daqui alguns anos nós possamos estar aqui, ou em qualquer canto do Brasil, comemorando a democracia desse país. Mas que ela possa trazer prosperidade social, igualdade, que o Estado Brasileiro possa prestar serviço com dignidade aos seus cidadãos e toda sociedade”, disse Mendes.
A fala de Mendes surge frente a três ministros do STF que estão em Mato Grosso: Gilmar Mendes, Alexandre de Moraes e Flávio Dino. Estes dois últimos receberam títulos de cidadão mato-grossense, durante Sessão Especial em celebração dos 35 anos da Constituição de Mato Grosso, relaxada na Assembleia Legislativa de Mato Grosso.
A fala também faz alusão aos fatos pautados o Judiciário Federal, como os ataques de 8 e janeiro e o atentado a bomba cometido na noite de quarta-feira (13), onde Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos, morreu após arremessar um artefato explosivo na estátua da Justiça, em frente à sede do STF.
“Eu li um artigo do filósofo alemão, quando ele se opôs ao regime nazista ele foi preso e na prisão ele fez uma grande reflexão: por que o povo alemão, naquele momento um dos mais cultos da Europa, desenvolvido tecnologicamente, uma nação próspera, que a Alemanha já o era, estava se rendendo, se juntando a tão irracional teoria levantada por Hitler, nazista, que levou o país à Segunda Guerra Mundial? Ele discorreu sobre a estupidez coletiva. Nós não podemos deixar que a estupidez coletiva coloque em risco a democracia brasileira”, completou o governador.(O Documento)
