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Clima: Crer na Ciência ou pagar pra ver?

Da Redação
4 minutos de leitura
Última atualização: 18/11/2024 09:51

São cada vez mais preocupantes as conclusões a que chegaram os cientistas do IPCC, que é o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas. Nesta organização, cerca de 3.000 pesquisadores de vários ramos da ciência, de todas as partes do mundo, de ambos os sexos e variada etnia, estudam as mudanças que o clima mundial sofreu ou vem sofrendo.

Os resultados desses estudos são desanimadores: tudo indica que se continuarmos nessa toada, em pouco tempo haverá um declínio da qualidade de vida na terra e alguns lugares poderão ficar inabitáveis.

Entretanto, ao lado do desânimo, aparece o alento: é possível, ainda que muito custoso, interromper essa marcha desastrosa. Para alcançar o intento é necessário acreditar no que propõem os estudiosos e iniciar logo uma mudança radical de hábitos.

Os cientistas envolvidos no assunto garantem que as emissões de CO₂, de metano e as derrubadas de árvores são os principais responsáveis pelo aquecimento do globo e que, se quisermos nos livrar da catástrofe que já se manifesta, precisamos apressar a diminuição das emissões de GEE, que são os gases que esquentam o Planeta.

Que coisas práticas podemos fazer como empresa e como pessoa para preservar a saúde da Terra? Além de escolher políticos que sejam comprometidos com a preservação, cada um pode ajudar um pouco:

Redução de Emissões de Carbono.

Diminuir o consumo de energia de modo geral. Evitar ao máximo possível o uso de combustíveis fósseis (Petróleo, gás, carvão). Preferir o transporte público em desfavor do carro, que é um grande poluidor. Para compensar inevitáveis emissões de CO2, agora dá para comprar créditos de carbono, que é uma forma de financiar processos que capturam o carbono da atmosfera ou evitam sua emissão.

Uso de Energias Renováveis.

Investir em energia renovável para reduzir dependência de fontes fósseis e apoiar programas de energia limpa. Instalar painéis solares em casa ou comprar energia de usinas solares, ou eólicas, seriam boas opções.

Conservação da Água.

Reduzir o consumo de água (chuveiros, pias, vasos sanitários). Reusar parte da água mediante tratamento, captar água da chuva e eliminar vazamentos.

Redução de Resíduos e Reciclagem.

Reduzir o uso de plásticos, separar o lixo reciclável e evitar qualquer tipo de desperdício.

Se fizermos essas tarefas que exigem algum sacrifício, mas podem ser realizadas, provavelmente conseguiremos manter o aquecimento da terra perto de 1,5°C (em relação ao período pré-industrial), limite que os cientistas consideram aceitável para manter o clima próximo do que está hoje. *

Os pesquisadores, de repente, podem estar enganados ou exagerando os perigos a que estamos expostos? Bem, esta não é uma hipótese maluca, mas não convém pagar pra ver. Se crermos neles (nos pesquisadores) e nos educarmos para uma vida mais frugal, e depois ficar provado que exageramos na prudência, nosso esforço não terá sido em vão.

Entretanto, se eles estiverem certos e nós, negando a ciência, mantivermos os hábitos irresponsáveis, certamente em alguns anos a vaca vai pro brejo e não teremos como tirá-la de lá.

Renato de Paiva Pereira é escritor e empresário.

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