O comandante-geral da Polícia Militar, coronel Alexandre Mendes, reforçou que as buscas pelo suspeito Raffael Amorim de Brito, 28 anos, apontado como o assassino do sargento da Polícia Militar Odenil Alves Pedroso, continuam, e foi identificado que ele está em outro estado, possivelmente no Rio de Janeiro.
“Nós temos um trabalho, uma força-tarefa em conjunto com a Polícia do Interesse Civil e as Forças de Segurança. Constantemente nós temos recebido através de denúncias possíveis o paradeiro do Rafael. Tenho certeza que tão logo nós possamos localizá-lo em outro estado, até porque já sabemos que ele se encontrou em outro estado, mas não vai ficar lá por muito tempo porque ele necessita obviamente um apoio econômico para se manter”, disse Mendes à imprensa.
Segundo o comandante-geral, Raffael estaria no Rio de Janeiro, protegido por facção criminosa. “Um estado que os bandidos têm sua proteção dentro das comunidades. E aí eles aproveitam para ficar escondidos, até porque são locais onde, infelizmente, o território está sendo dominado pelas organizações criminosas”.
Em julho, as investigações apontavam a possibilidade do criminoso estar em outro estado da Federação.
O assassinato do militar já ultrapassa cinco meses. Odenil foi executado com tiros nas costas, no dia 28 de maio, em uma pequena lanchonete em frente à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro Morada do Ouro, em Cuiabá. O atirador, segundo as forças de segurança, foi Raffael. A arma do militar também não foi encontrada.
Dias após o crime, a Polícia Militar realizou diversas operações para prender o suspeito nos bairros de Cuiabá, mas Rafael não foi localizado. O governo do Estado chegou a oferecer uma recompensa de R$ 10 mil, mas mesmo assim o investigado está foragido.
Raffael tem quatro mandados de prisão expedidos em seu desfavor. Além de homicídio, o homem é procurado por ter cometido crimes de roubo, extorsão, associação criminosa e corrupção de menor.
Ele é alvo de ordens de prisão expedidas nos dias 23 de outubro, 16 e 21 de novembro de 2023.(Olhar Direto/Mayara Campos)