Na manhã desta terça-feira (22), a FPA – Frente Parlamentar da Agropecuária da Assembleia Legislativa de Mato Grosso se reuniu no auditório da Famato para discutir pautas para o desenvolvimento do estado. Entre os temas envolvidos, destacam-se os trabalhos do Corpo de Bombeiros no combate aos incêndios florestais em 2024, as auditorias do Tribunal de Contas sobre os incentivos fiscais e a análise dos projetos em tramitação na Assembleia Legislativa.
O comandante do Corpo de Bombeiros de Mato Grosso, coronel Gledson, apresentou um panorama completo das ações de combate aos incêndios florestais que devastaram diversas áreas do estado neste ano. Ele ressaltou o esforço conjunto entre as forças estaduais e federais, destacando o uso de novas tecnologias, como drones e monitoramento via satélite, que possibilitaram uma resposta mais rápida. “Embora tenhamos enfrentado os desafios, conseguimos reduzir as áreas queimadas em relação ao ano passado, só este ano, de 2024, o Mato Grosso foi o estado com mais focos de queimadas no Brasil”, afirmou o coronel, apontando, ainda, que Mato Grosso é o estado do Brasil que mais queimou desde janeiro deste ano.
O deputado estadual Dilmar Dal Bosco, presidente da FPA, destacou a importância de manter um diálogo com o os órgãos competentes e saber como está sendo feito a prevenção e combate aos incêndios no estado. “Precisamos ajustar o que for necessário, mas sem prejudicar o setor que movimenta nossa economia, o governo do estado, em parceria com a ALMT e a Comissão de Meio Ambiente, está trabalhando muito, visitando alguns lugares, a exemplo do nosso Pantanal, que contou com a visita do deputado Carlos Avallone e Wilson Santos. Não diferente de outras regiões, estamos percebendo que, alguns desses incêndios são criminosos, as autoridades já perceberam isso e o Estado está investindo muito mais em tecnologia, aproximando muito mais de estar identificando as pessoas autoras dessas queimadas”, afirmou Dal Bosco.
Por fim, a reunião discutiu os principais projetos em tramitação na Assembleia Legislativa que impactam o setor agropecuário. Dal Bosco reforçou a necessidade de equilíbrio nas decisões: “O diálogo é essencial. Precisamos conciliar o desenvolvimento econômico com a preservação ambiental”, finalizou.(ALMT)