Segundo o dicionário “Dicio”, o substantivo feminino tensão significa: “estado do que é ou se apresenta tenso. Estado de rigidez que se manifesta em certas partes do corpo: tensão muscular. Tensão do espírito, esforço continuado da mente”. Isto é, são momentos desagradáveis que atrapalham o nosso melhor desempenho.
Você fica tensionado quando está com muito estresse? Como lidar com essa tensão quando estiver frente ao público? Essas são algumas das questões que normalmente pairam na mente do palestrante que está iniciando a sua jornada.
Na nossa vida cotidiana é comum termos tensões, ansiedade e estresse. Somos acometidos disso constantemente, o que nos resta fazer é tentar intervir de alguma maneira para controlar essas situações.
Falar em público não é muito diferente do que acontece em nossa rotina, no entanto, reconheço que há fatores que podem agravar a situação, como a exposição da sua imagem, uma pressão excessiva e uma responsabilidade maior.
Uma das técnicas que desenvolvi enquanto palestrante é aprender a conversar com o cérebro. Até parece coisa de doido, mas é real e funciona muito bem, principalmente nos momentos antes de subir ao palco, como também durante a realização da palestra.
Como funciona? Você impulsiona o seu cérebro com recordações de momentos felizes, inclusive a lembrança de que já ministrou alguma palestra e obteve resultados positivos. Você começa conversando com ele para se acalmar e que tudo vai dar certo. Fale para ele que você estudou e se preparou bastante para estar ali, que você é um privilegiado por estar compartilhando os seus conhecimentos e experiências com seus ouvintes. Que a tensão é momentânea e logo passará, e que a palestra será um sucesso para sua vida e sua carreira.
Quanto mais você utilizar essa técnica, mais você vai aprimorá-la e ter bons resultados. Ao mesmo tempo, ganhará intimidade com o seu cérebro e o controle sobre as suas emoções.
Portanto, aprenda a conversar e dialogar com o seu cérebro, como medida de desempenho e alívio de tensões; isso nada mais é do que o desenvolvimento do seu autoconhecimento e, assim, terá mais autocontrole sobre seus processos emocionais. Caso não entenda a importância disso, certamente estará suscetível a qualquer sentimento sabotador.
Francisney Liberato é auditor do Tribunal de Contas.