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Cattani: Ele pegou o meu dinheiro para encomendar o assassinato da minha filha

Da Redação
3 minutos de leitura
JLSIQUEIRA/ALMT
Última atualização: 07/08/2024 08:42

O deputado estadual Gilberto Cattani (PL) afirmou que seu ex-genro, Romero Xavier, utilizou de seu dinheiro para encomendar o assassinato da produtora rural Raquel Cattani, de 26 anos, em Nova Mutum. De acordo com a Polícia Civil, o criminoso pagou R$ 4 mil para que o irmão, Rodrigo Xavier, cometesse o crime.

Raquel, que é filha do parlamentar, foi brutalmente assassinada com 34 golpes de faca em 18 de julho, dentro da casa onde morava no assentamento Pontal do Marape. Os pais a encontraram sem vida na manhã do dia seguinte.

Cattani explicou, em entrevista ao Jornal do Meio-Dia exibido nesta terça-feira (06), que tinha uma dívida com o ex-genro, que teria feito um serviço para ele na propriedade.

“Eu tinha um acerto para fazer com ele em dinheiro e eu fiz no mesmo dia [do crime]. O acerto era de R$ 4 mil, de uma cerca que ele tinha feito para mim. Depois eu soube pela polícia que ele pagou para o assassino R$ 4 mil, ou seja, ele pegou o meu dinheiro para encomendar o assassinato da minha filha”, revelou Cattani.

No último dia 25, a dupla foi presa pela Polícia Civil. Em interrogatório, Rodrigo confessou que cometeu o crime a mando do irmão. Ele explicou que recebeu a quantia de R$ 4 mil em espécie pelo “serviço”. Romero não aceitava o fim do relacionamento com Raquel e por isso, resolveu encomendar o crime.

Ainda na entrevista, Cattani explicou que desconfiava do ex-genro, mas que os álibis apresentados por ele colocavam dúvidas sobre a participação de Romero no crime.

“Quando nós soubemos do acontecido, o primeiro a desconfiar de qualquer um fui eu. Porém, nós não podíamos fazer nada enquanto não tivéssemos certeza de quem seria a pessoa que cometeu o crime. Ele tinha um álibi muito forte e comprovou que não estava na cena. Mas tinha encomendado o crime”, lembrou o parlamentar.

Rodrigo e Romero foram indiciados nesta terça-feira (06), pelo homicídio triplamente qualificado de Raquel. Ambos seguem presos, onde devem aguardar julgamento.(Repórter MT/Daffiny Delgado)

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